terça-feira, 25 de maio de 2010

Aniversário!!!

Sabe, meu aniversário está chegando...

Tem gente que nem liga pra aniversário. Acha que é um dia como outro qualquer. Acha que nem tem o que comemorar. Detesta receber ligações todas iguais e ficar falando Obrigada, obrigada, obrigada o dia inteiro.

Esses meio mal-humorados que me perdoem, mas ainda bem que eu não sou assim! Eu a-d-o-r-o aniversário, festa de aniversário, bolo de aniversário, parabéns, ligações, cartões, e-mails, não importa. Gosto que as pessoas lembrem de mim.

Acho o dia do meu aniversário o mais importante do ano. Já acordo me sentindo a tal. Acho que vou sair na rua e todo mundo vai saber que aquele é o meu dia. Acho que os cachorros abanam mais seus rabinhos só para sorrir para mim. Acho o dia sempre lindo, e mesmo que caia um pé d'água, acho que deve ser algum tipo de bênção, ou qualquer coisa assim. Eu juro que vejo até algumas flores se abrindo e cantando pra mim.
Já fiz festa de tudo quanto é coisa: de Cinderela, Junina e até festa de banqueira, cheia de dinheirinhos de plástico e moedinhas de chocolate! Esse ano ainda não pensei em nada... Podia ser um aniversário de Copa do Mundo,  né?

Bom, ainda não sei... Só não acho que é um dia como outro qualquer. E não acho que tem que ser. A vida é nossa, o dia é nosso e tem que ser comemorado com tudo o que há de melhor, nem que seja só por desculpa pra estar perto dos nossos amigos, da nossa família e de todo mundo que a gente gosta! Se não, nada faz sentido, nada tem muita graça, nada é motivo de comemoração. Se a gente não é o centro da nossa vida, quem é que vai ser?

Sobre casamentos

A minha irmã tem um blog que se chama A Bonitona Encalhada (www.abonitonaencalhada.blogspot.com). Embora o nome tenha sido criado porque quando ela criou o blog ela ainda não tinha se casado, ela faz questão de enfatizar que encalhada é num sentido bem mais amplo. De qualquer forma, por várias vezes, o assunto casamento acaba vindo à tona.

Na última sexta-feira, a Laura, minha irmã, a Bonitona, que agora já desencalhou, colocou no seu blog um texto de uma outra bonitona, a Cris Guerra, dando a sua visão sobre casamentos. Esse texto diz uma coisa engraçada, que o segundo casamento é o que dá certo. Isso me incomodou um pouco. Na verdade, eu discordei. Em partes.

A Cris diz que o segundo casamento é o que dá certo porque o primeiro ensina muitas lições. E porque quando a gente se separa, aprende a gostar de ser sozinho, a gostar das nossas coisas, a saber que não dependemos do outro e que por isso, podemos deixar o outro livre, que podemos estar junto quando queremos, mas que também podemos estar muito bem se ficarmos um pouco sozinhos.

Como minha irmã escreveu no livro dela ("A Bonitona Encalhada", como o blog) eu já "meio que casei", que foi o jeito dela de dizer que eu tinha ido morar com meu namorado. E, se é assim, hoje eu digo que já "meio que me separei", que é a minha maneira de dizer que resolvi não morar com meu namorado mais. Mas, depois de 10 meses solteira, eu comecei a namorar de novo. O mesmo. O ex. Aquele com quem eu "meio que casei" e aquele de quem eu "meio que me separei". E as coisas agora parecem fluir de um jeito muito melhor, exatamente pelos motivos que a Cris Guerra disse.

Parece que a experiência anterior nos ensinou muitas lições. E no tempo que eu estive sozinha, eu aprendi a gostar de mim, aprendi a apreciar algumas coisinhas que eu faço sozinha, como correr, ler, assistir comédia romântica,  olhar bolsas e sapatos no shopping, que são coisas assim, que ele não aaama fazer. E eu aprendi que se EU gosto de fazer isso, eu não tenho que ficar triste se ele não quer fazer isso comigo, eu vou sozinha mesmo. E, se ele tem outro compromisso, eu posso ficar feliz, porque tenho tempo pra fazer essas coisas que eu adoro fazer sozinha. E ele pode ir tranquilo, fazer o que tem que fazer ou o que ele quer fazer. Assim, parece que a cobrança diminuiu, que estar junto é simplesmente uma escolha. É muito mais leve, muito mais legal assim.

Aí eu penso: mas será que é mesmo preciso se separar para perceber isso?

Acho que talvez a solução seja aprender tudo isso ANTES de se casar. Saber que você não PRECISA do outro, mas que você simplesmente quer estar com esse outro alguém. Saber que nem sempre vai ser fácil, que às vezes é preciso se calar, quando tem vontade de gritar. Esperar um tempinho. Conversar daqui a pouco.

Lembrar que o outro também pode gostar de ficar sozinho às vezes, e que isso definitivamente não significa que ele não gosta mais de você. É preciso cultivar novas amizades e manter aquelas que já existiam antes do casamento, descobrir o que se gosta de fazer sozinho e o que é gostoso fazer junto.

A Cris diz: "em meu primeiro casamento, entrei feliz, ao som dos Beatles..."

As revistas e os artigos sobre casamentos falam  sobre o vestido, o véu, o sapato, a decoração, a igreja, as damas, os pagens, os padrinhos, o cerimonial, o salão, o buffet. As noivas entram nesse mundo, tentando fazer com que tudo saia perfeito. Mas, acho que algumas acabam se esquecendo que o casamento começa mesmo é depois da festa.

Não acho que é no segundo que dá certo. Mas acho que as lições da Cris devem sim ser aprendidas por quem pensa em se casar pela primeira, segunda, ou pela décima vez. Não adianta colocar todas as expectativas no outro, nem  depositar a felicidade na esperança do "para sempre". É melhor viver cada dia de uma vez. O outro será companhia livre, agradável, para COMPARTILHAR  alegria, amor, afeto...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Julgamento

Quando eu inventei de fazer um blog, eu tinha sim um propósito. Eu queria aprender a olhar diferente. Queria ver as coisas de um jeito que elas me dessem ideias. De um jeito que me dessem boas ideias para escrever, escrever, escrever. Eu achei que escreveria no blog como mando e-mails pra qualquer amigo meu.

Mas, nem sempre é simples assim. Aliás, na maioria das vezes não é. Porque quando você escreve sobre alguma coisa que você pensou para seus amigos, você não está muito preocupada com o que eles vão pensar de você. Você está só desabafando, ou compartilhando alguma ideia. Você quer ouvir o que eles têm pra te dizer sobre isso.

E no blog não consigo só sair escrevendo. Eu penso se as pessoas vão entender o que eu quero dizer. Eu penso se elas vão entender que quando eu vi desse jeito, eu estava de mal humor, mas amanhã eu posso não estar mais. Eu penso se uma palavra pode soar preconceituosa, ou se alguém vai achar que eu estou depressiva, quando eu só estiver nostálgica.

Aí, não acho fácil. Começo, mas apago. Ou simplesmente estouro a nuvenzinha do pensamento antes mesmo que o pensamento comece a aparecer. Talvez eu não esteja preparada para me expor tanto. Talvez eu realmente tenha muito medo de ser julgada. Principalmente, julgada por quem não me conhece ou por quem sabe muito pouco de mim.

Ou talvez falte um objetivo maior. Um objetivo pra falar mais de coisas e menos de mim.

domingo, 9 de maio de 2010

Mamãe


Receber você nem dá pra explicar o tão bom que é. O sorriso toma conta do meu rosto e a tranquilidade do meu coração. É força que chega, coragem pra continuar. São palavras de amor, que me lembram o que realmente importa. A vontade é ficar bem quietinha, só pra você me abraçar. É aconchego puro, a transformação da casa em lar!

Muito obrigada por estar sempre presente...

Te amo muito, muito, muito!!!

E hoje vou usar palvaras da Ivete, como se fossem minhas, porque "é tão bom ter você por perto..."